Pombos: risco à saúde justifica investimento em combate
Eles parecem inofensivos e algumas vezes chegam a se transformar em atração turística. No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que alimentar e fomentar a proliferação de pombos traz riscos para a saúde pública uma vez que as aves têm alto potencial para transmitir doenças e parasitas.
Atualmente estima-se que cerca de 60 doenças podem ter relação direta ou indireta com aves e seus excrementos. Elas servem de anfitriões para uma série de ácaros, carrapatos e outros ectoparasitas que podem atacar pessoas e gerar assim infecções e enfermidades dos mais diversos tipos.

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Entre as principais enfermidades que o contato com pombos e seus excrementos podem trazer estão a criptococose, histoplasmose e clamidiose. Todas essas doenças têm sua transmissão relacionada à inalação de poeira resultante de fezes secas de pombos, contaminadas por fungos (histoplasmose e criptococose) ou bactéria (clamidiose). Além disso, elas comprometem o aparelho respiratório e podem inclusive – no caso da criptococose – afetar o sistema nervoso central.
Porém, não apenas a inalação de fragmentos de fezes de pombos pode trazer problemas para a saúde. A salmonelose pode ser transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos contendo a bactéria Salmonela spp., que compromete o aparelho digestivo. Também por contato com ácaros alojados nos pombos e seus ninhos há o risco de contração de dermatites.
Essa é a razão pela qual se faz necessário o manejo de pombos quando é percebida a presença da ave em grupos. Nesses casos – ainda que existam métodos caseiros de combate – o ideal é optar pela contratação de um serviço especializado. O investimento se justifica pelo controle da propagação de doenças, garantia de afastamento duradouro do problema e ausência de risco de expor moradores ou transeuntes a substâncias tóxicas que podem trazer malefícios para humanos e outros animais habitantes do local.