Infestação de escorpiões pode ser uma questão de saúde pública
Existem mais de 1.500 espécies de escorpiões catalogadas no mundo. Este aracnídeo pode ser encontrado em quase todos os continentes (exceto na Antártida). Das quatro famílias que ocorrem no Brasil, apenas a Buthidae, com espécies do gênero Tityus, é uma questão de saúde pública: T. serrulatus (escorpião-amarelo), T. bahiensis (escorpião-marrom), T. stigmurus (escorpião-amarelo-do-nordeste) e T. obscurus (escorpião-preto-da-amazônia).
Devido à facilidade de adaptação em centros urbanos, é possível encontrar estes animais em praticamente todos os ambientes. Seu esconderijo preferido é em lugares escuros, entre entulhos, pilhas de madeira, sob pedras, em caixas de luz e atrás de móveis e prateleiras. Assim, residências, armazéns, pátios, terrenos baldios e construções em geral tornam-se locais com condições muito favoráveis à instalação e à proliferação da praga.
Outro fator que contribui para o surgimento de escorpiões em habitações e domicílios são seus costumes alimentares. Exclusivamente carnívoros e de hábitos noturnos, consomem animais invertebrados como cupins, grilos, baratas, moscas e pequenas aranhas, podendo sobreviver pouco mais de um ano em seu esconderijo sem se alimentar. Além disso, em caso de infestação, estima-se que pelo menos 10% da população saia à caça durante o dia, aumentando as chances de acidentes.
Conheça os escorpiões do gênero Tityus:
Escorpião-amarelo (Tityus serrulatus)
Comum na região Sudeste e Centro-Oeste, esta é a espécie de maior preocupação dos órgãos públicos de saúde, pois sua ampla distribuição e seus hábitos domiciliares são a principal causa de acidentes graves e registros de óbito no país – especialmente de crianças.
Sua principal característica é a coloração amarela nas patas, pedipalpos e cauda, e o tronco em um tom mais escuro. Medindo cerca de 7 cm, é a única espécie com reprodução assexuada, o que contribui significativamente para sua proliferação quando instala-se sozinho em outros ambientes.
Escorpião-marrom (Tityus bahiensis)
Encontrada na Bahia e nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, esta espécie apresenta a coloração do tronco e cauda em marrom-escuro, podendo variar em um tom marrom-avermelhado. Suas patas são amareladas com algumas manchas escuras, assim como os pedipalpos.
Medindo entre 5 cm e 7 cm, o escorpião-marrom é responsável pelo maior número de acidentes em áreas rurais, pois prefere ambientes úmidos como matas ciliares. Ao contrário da maioria dos aracnídeos, os indivíduos machos deste gênero são geralmente maiores que as fêmeas.
Escorpião-amarelo-do-nordeste (Tityus stigmurus)
O T. stigmurus é mais comum na região Nordeste do país. Suas características físicas permitem sua camuflagem em áreas semiáridas, apresentando uma coloração amarelo-claro, com uma marca triangular na cabeça e uma faixa ao longo do tronco – ambas em cor escura. Sua visão é pouco desenvolvida, por isso utilizam os pelos sensoriais localizados nos palpos para identificar movimentos no ar.
Com aproximadamente 7 cm de comprimento, essa espécie – assim como o escorpião-amarelo – adapta-se facilmente a novos ambientes, facilitando sua ampla distribuição por novas regiões do Brasil.
Escorpião-preto-da-amazônia (Tityus obscurus)
O T. obscurus é comumente encontrado na região Norte do país, principalmente nos Estados do Amapá, Pará e também no Mato Grosso. Essa é uma das maiores espécies, medindo entre 6,5 cm e 10 cm.
Quando jovem, seu corpo, patas e cauda são castanhos totalmente manchados de escuro, o que facilita confundi-lo com outros escorpiões. Já adulto, seu corpo passa a ser totalmente preto. A fêmea tem o corpo mais largo e menos alongado que o macho.
Envenenamento e como evitar o aparecimento dos escorpiões
De modo geral, o envenenamento pelo ferrão do escorpião causa mudanças sistêmicas e na área atingida. O veneno atinge o sistema nervoso da pessoa, alterando suas capacidades sensitivas e motoras.
A maioria dos casos de acidentes com escorpiões é leve, entretanto é essencial que o indivíduo receba atendimento imediato para o tratamento adequado, pois os sintomas variam de acordo com o gênero do animal e a idade, tamanho e sensibilidade da pessoa.
A forma mais adequada de evitar o surgimento de escorpiões é não acumular detritos em ambientes e vãos, além de promover a limpeza regular dos locais para não atrair baratas.
Também é importante manter vedadas frestas e buracos em assoalhos, rodapés e paredes do local; utilizar telas, tampas ou sacos de areia em portas, janelas e ralos para impedir o acesso à residência e combater a proliferação dos insetos que servem como alimento para os escorpiões.
É possível também reduzir o risco de acidentes adotando alguns cuidados no dia a dia:
- Ao realizar atividades rurais ou de jardinagem, use luvas e calçados fechados.
- Examine o interior de calçados, roupas, lençóis e toalhas de banho antes de usá-los.
- Evite deixar louça suja na pia e armazene o lixo em local fechado e afastado.
- Limpe periodicamente os terrenos baldios próximos às residências e não deixe entulhos próximos ao muro ou cerca.
Devido ao alto nível de periculosidade da picada do escorpião, é importante que você não tente eliminá-lo ou espantá-lo para longe do ambiente. O manejo desses animais deve ser feito por profissionais especializados e devidamente equipados para preservar a segurança das pessoas e a qualidade do serviço no ambiente.
A Uniprag está apta para esclarecer suas dúvidas e solucionar o problema em sua propriedade. Entre em contato com a unidade de sua região e garanta a segurança de todos nessa temporada.
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