Um dos grandes agravantes é a presença de recipientes ao ar livre que podem acumular água, como caixas d’água mal vedadas, ralos desprotegidos, pneus velhos e latas vazias.
Em regiões onde a coleta de lixo é irregular e há falta de saneamento básico, o problema se torna ainda mais preocupante.
Com isso, ocorre um aumento da população de mosquitos e, consequentemente, o surgimento de surtos e epidemias de dengue – algumas delas, historicamente, atingiram números alarmantes de casos na capital fluminense.
Para enfrentar essa realidade, o poder público tem adotado diversas estratégias. As campanhas de conscientização sobre a importância de eliminar possíveis criadouros dentro das casas e nos quintais são recorrentes.
Agentes de saúde costumam fazer visitas domiciliares, orientando os moradores e fiscalizando potenciais focos do mosquito.
Em períodos de surto, as autoridades intensificam ações de pulverização com inseticidas e ampliam a comunicação sobre os riscos associados às picadas.
Ainda assim, a luta contra o Aedes aegypti exige a colaboração de toda a população. Pequenas atitudes, como verificar e limpar com frequência possíveis locais de acúmulo de água, manter caixas d’água fechadas e tampar ralos, podem fazer grande diferença na redução dos focos do mosquito.
Além disso, o desenvolvimento de novas tecnologias, vacinas e métodos de controle biológico do vetor são pesquisados por universidades e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, visando encontrar soluções mais eficazes para o problema.
O combate à infestação de Aedes aegypti no Rio de Janeiro é, portanto, um esforço conjunto entre autoridades, instituições de pesquisa e sociedade civil.
Ainda que os desafios sejam diversos, o trabalho contínuo de conscientização e a adoção de medidas preventivas representam o caminho mais seguro para reduzir a incidência de doenças e proteger a saúde da população carioca.